Etec Trajano Camargo conquista 5 novas indicações em feira nacional de tecnologia
Como têm conseguido em todos os anos de participação, os alunos da Etec Trajano Camargo garantiram mais uma vez presença na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que recebe projetos de escolas de todo o Brasil. Dos 12 enviados, neste ano foram cinco projetos selecionados, com novidades.
A seleção contempla projetos do ensino médio, que concorreram com técnicos, e são resultado da feira realizada anualmente na escola. Pela primeira vez a Etec terá participação no rol de imprensa, a divulgação das ideias em veículos de comunicação, além de vídeos na internet e links no Twitter, como explica a coordenadora de Projetos, Patrícia Pascon Souto Tancredo.
Também neste ano pela primeira vez um projeto de ação e cidadania foi classificado. E as meninas dominam os grupos indicados. "Quase desistimos do projeto porque não conseguíamos construí-lo, mas a nossa orientadora não deixou. Foi um desafio para nós, do ensino médio, se envolver com áreas tão específicas", descreve a aluna Deborah Regina Zamoner.
"É muito importante também que as pessoas conheçam os projetos e que isso incentive alunos de outras escolas", acrescenta Ester Cantarero de Freitas.
FALTA DE INCENTIVO
Apesar do sucesso, Patrícia lembra que ainda é difícil conseguir patrocínio de empresas para que os projetos saiam do papel. "É preciso acreditar mais no jovem limeirense, pois seus trabalhos passam por avaliações rígidas de doutores da USP", salienta, lembrando que o método de ensino da Etec é voltado para projetos.
Ela diz ainda que a busca do aluno pela informação é o que contribui para a criatividade e inovação, já que são instigados a pesquisar e descobrir sempre mais. "É assim que aprendem, e já têm no ensino técnico a visão que teriam só na faculdade, o que pode dar novas perspectivas de futuro".
Os ganhadores serão conhecidos no dia 26 de março. A feira teve mais de 20 mil projetos inscritos em todo o Brasil. (DL)
Conheça os projetos dos jovens inventores
Dec’Nana, classificado na categoria Ecologia, produzido pelas alunas Ester Cantarero de Freitas, Dayane Barbosa, Caroline Souza Denardi. O projeto é a criação de um tecido com base nas fibras do tronco da bananeira, que após receber tratamento químico pode ser transformado em artesanato e acessórios, além de roupas.
Game Down, Educação. Maria Julia Buck Rossetto, Natália Cristina Cunha, Maria Helena Marino dos Anjos. O trabalho visa ajudar na inclusão de crianças com síndrome de Down no ensino regular. Elas criaram brinquedos, com produtos recicláveis e atóxicos, como boliche, jogo da memória e quebra-cabeças voltados para o desenvolvimento motor, para associação de cores, sons e formas, para várias faixas etárias.
Gela no Sol, Eletrônica. Deborah Regina Zamoner, Daniele Casimiro Verzenhassi, Bruna Sabrina Hergert. É uma geladeira movida a energia solar, mas funciona com células de gratzel, que são orgânicas, diferentemente das de silício, usadas comercialmente. As orgânicas custariam em média R$ 400, enquanto a outra sai por R$ 1 mil. Outra intenção é a de acabar com o uso de coolers e isopores que são anti-higiênicos e não mantêm o alimento na temperatura ideal.
Para não ficar debaixo d’água, Planejamento Urbano e Regional. Ana Flávia Zambuzzi, Caíque Fernando Turatti, Jhonatan Alves Paulo. O projeto de ação social procurou descobrir qual é a responsabilidade da população em relação às enchentes, além das do poder público e possíveis soluções. Foi feito levantamento dos pontos de alagamento da cidade, com a constatação que muito desse mal se deve ao acúmulo de lixo nos bueiros. Foi feita entrega de panfletos para conscientização, além da solicitação à Prefeitura, por meio da Câmara Municipal, a colocação de lixeiras nesses locais.
Tap-Prev, Eletrônica. Monize Picinini, Amanda Aparecida Balbinotti, Juliane Cristina dos Santos. As meninas desenvolveram um tapete que funciona como um sensor que dispara um alarme, para evitar acidentes domésticos com crianças. O material pode ser colocado próximos de escadas ou fogão, entre os que oferecem risco aos pequenos. A invenção custaria cerca de R$ 40, enquanto sensores de presença custam em média R$ 100. (DL)
Como têm conseguido em todos os anos de participação, os alunos da Etec Trajano Camargo garantiram mais uma vez presença na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que recebe projetos de escolas de todo o Brasil. Dos 12 enviados, neste ano foram cinco projetos selecionados, com novidades.
A seleção contempla projetos do ensino médio, que concorreram com técnicos, e são resultado da feira realizada anualmente na escola. Pela primeira vez a Etec terá participação no rol de imprensa, a divulgação das ideias em veículos de comunicação, além de vídeos na internet e links no Twitter, como explica a coordenadora de Projetos, Patrícia Pascon Souto Tancredo.
Também neste ano pela primeira vez um projeto de ação e cidadania foi classificado. E as meninas dominam os grupos indicados. "Quase desistimos do projeto porque não conseguíamos construí-lo, mas a nossa orientadora não deixou. Foi um desafio para nós, do ensino médio, se envolver com áreas tão específicas", descreve a aluna Deborah Regina Zamoner.
"É muito importante também que as pessoas conheçam os projetos e que isso incentive alunos de outras escolas", acrescenta Ester Cantarero de Freitas.
FALTA DE INCENTIVO
Apesar do sucesso, Patrícia lembra que ainda é difícil conseguir patrocínio de empresas para que os projetos saiam do papel. "É preciso acreditar mais no jovem limeirense, pois seus trabalhos passam por avaliações rígidas de doutores da USP", salienta, lembrando que o método de ensino da Etec é voltado para projetos.
Ela diz ainda que a busca do aluno pela informação é o que contribui para a criatividade e inovação, já que são instigados a pesquisar e descobrir sempre mais. "É assim que aprendem, e já têm no ensino técnico a visão que teriam só na faculdade, o que pode dar novas perspectivas de futuro".
Os ganhadores serão conhecidos no dia 26 de março. A feira teve mais de 20 mil projetos inscritos em todo o Brasil. (DL)
Conheça os projetos dos jovens inventores
Dec’Nana, classificado na categoria Ecologia, produzido pelas alunas Ester Cantarero de Freitas, Dayane Barbosa, Caroline Souza Denardi. O projeto é a criação de um tecido com base nas fibras do tronco da bananeira, que após receber tratamento químico pode ser transformado em artesanato e acessórios, além de roupas.
Game Down, Educação. Maria Julia Buck Rossetto, Natália Cristina Cunha, Maria Helena Marino dos Anjos. O trabalho visa ajudar na inclusão de crianças com síndrome de Down no ensino regular. Elas criaram brinquedos, com produtos recicláveis e atóxicos, como boliche, jogo da memória e quebra-cabeças voltados para o desenvolvimento motor, para associação de cores, sons e formas, para várias faixas etárias.
Gela no Sol, Eletrônica. Deborah Regina Zamoner, Daniele Casimiro Verzenhassi, Bruna Sabrina Hergert. É uma geladeira movida a energia solar, mas funciona com células de gratzel, que são orgânicas, diferentemente das de silício, usadas comercialmente. As orgânicas custariam em média R$ 400, enquanto a outra sai por R$ 1 mil. Outra intenção é a de acabar com o uso de coolers e isopores que são anti-higiênicos e não mantêm o alimento na temperatura ideal.
Para não ficar debaixo d’água, Planejamento Urbano e Regional. Ana Flávia Zambuzzi, Caíque Fernando Turatti, Jhonatan Alves Paulo. O projeto de ação social procurou descobrir qual é a responsabilidade da população em relação às enchentes, além das do poder público e possíveis soluções. Foi feito levantamento dos pontos de alagamento da cidade, com a constatação que muito desse mal se deve ao acúmulo de lixo nos bueiros. Foi feita entrega de panfletos para conscientização, além da solicitação à Prefeitura, por meio da Câmara Municipal, a colocação de lixeiras nesses locais.
Tap-Prev, Eletrônica. Monize Picinini, Amanda Aparecida Balbinotti, Juliane Cristina dos Santos. As meninas desenvolveram um tapete que funciona como um sensor que dispara um alarme, para evitar acidentes domésticos com crianças. O material pode ser colocado próximos de escadas ou fogão, entre os que oferecem risco aos pequenos. A invenção custaria cerca de R$ 40, enquanto sensores de presença custam em média R$ 100. (DL)